quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mar negro




Em cima de um abismo vejo um par de asas negras, a cair na própria escuridão. O seu rosto é tão familiar pra mim, um sorriso sombrio leva a minha alma, algo está errado no meu mundo.
Se joga no mar negro, não que ser salvo anjo caído.
Não quero morrer, mas seu beijo de morte é tão doce.
Não quero morrer, mas seu olhar é o que sempre busquei.
Não quero morrer, mas esse é meu ultimo suspiro.

Sua espada vai ser o punho da minha liberdade, meu sangue será o selo do eterno.
A luz do céu proclama o meu pecado, aqueles que se opuseram ao meu desejo sangrento.
Arraste-me até você, deixo traço de um corpo agora não meu.
À noite meu esconderijo, o sol meu único inimigo.
Assim serei eternamente, assim viverei.

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